sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Consciência







Venha mergulhado em lama

Pois não possuo armas

Temos algumas sementes plantadas

Deveria me carregar nos braços

Ao invés de desejar-me sob seu colo

Está na hora de podar suas asas sujas

Hoje não morrerei

Passo minha vez, jogue o jogo

Sou expulsa dessa casa

Metade da moeda sem valor

Peça perdida de um tabuleiro sem fim

Agora você está na jaula

Dissolva o ódio no seu sangue maldito

Transformastes minha vida em escuridão

Sou o vento frio em sua nuca

Cavando um buraco enfrente a sua lapide

Pensa que sou apenas reflexo da consciência

Mas na realidade te persigo

Devoro-te, absorvo e enveneno

Fuja de mim que te alcançarei

Revelo meu nome

Então me tema, chegou o dia do acerto de contas.

Um comentário:

  1. Neste poema senti grande presença de ódio e magoa. =/

    Mas esta muito bom =D

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