domingo, 29 de novembro de 2009

Manhã de domingo


A primeira vista

Logo senti que tinha algo que me prendia

E por maior que fosse o anceio

Permiti com que o receio me cala-se

Então fui levada a colher os frutos do dia

Ao invez de buscar o que pretendia

POrém paixoes vazias jamais me conquistaram

Foi tardio, eu sei que foi

Não deixei meu medoImpedir meus desejos, minhas vontades

Na proximidade de nossos corpos

Meus dedos se trançavam em seus cabelos

Puxando-a para mimPalavras fugiam...

Realmente nem sei se queria dize-las

Era como se ainda estivesemos a beira da praia

A tranquilidade me tomava por inteira

E na medida em que baixava meus rosto

A nível de seus olhos

Vinha a tona aquele sentimento aflitivo

Sim aquele que se mantém na gargantaE no mesmo instante se encorajava o pensamento

O tal que ainda possuo,de te carregar em meus braços

Somente para nao ter de encarar outradespedida

E assim por certo,deixar que as horas se passem

Perdendo o onibus,e assim poder viver

Pelo menos mais um instante sequer

Daquela manhã de domingo.



(mai kovac)



essa postagem é para alguem q estava na manha de domingo (L)

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Só de passagem


O vazio do momento

Dentro de seu contentamento

Aquela garota crescida

Teve que acreditar que o o amanhã

Lhe traria algum motivo

Ao inves de tirar-lhe tudo o que possuia como de costume

Todas as vezes que decidiu abrir seus olhos

Era somente borroes

Não dava para forcar-los em nada

Como se tudo passase numa velocidade surpreendenmente indetectavel

As vezes ela tinha medo

Por o mundo ser tão acessivel e inalcansavel

Ou talvez era só a sensação de ser desconectada a tudo

O que o ingrato a oferecia, não era um gosto novo

Já era antigo em seu conhecimento

Ela encontrou até outras garotas

Mais elas não conseguiam ficar entre seus braços

Para ela tudo era irrelevante no final

Cada pesadelo pasagem

Cada pessoa despedida.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Só por hoje Não


Não posso cobrar rimas

Pois a vida é poesia sem versos

Não devo fazer expectativas

Assim só evitaria possiveis surpresas

Não é permitido pedir o eterno a um simples mortal

Porque acabaria a fragilidade e a monotomia consumiria minhas intensas emoções

Não quero me enterrar no passado

Pois será lá onde guardarei as tão temidas frustrações

Não desejo ter o mundo em um só dia

Prefiro sentir o gosto de minha pernitude parcialmente

Não consigo falar sem pensar

Há vezes por muito pensar me calo

Não realizei muitas conquistas

Mais as que tenho são merecidas por mérito

Não deveria me manter tão distante emocionalmente

A proximidade poderia refletir-me um sorriso

Não foi util optar por tantas escolhas duvidosas

Tais que me levaram ao mesmo desagradavel lugar

Não é recomendavel me envenegar tanto

Respirando o ar intragavel de minha casa

Não é saudavel me agradir tanto

Sempre insistindo em juntar cada espinho de cada palavra

Não faz bem podar-me tanto

Isso sempre evitará o meu florescer

Não sei se devidamente é melhor não ver

Ou sentir em saber certas duras verdades

Não tenho vontade de recuperar-me de certas feridas

Para ter a certeza que não as farei novamente

Não posso ter a certeza de tudo

Para assim quando perde-la nao sentir-me sem chão

Não deixo que meus medos me impessão

De me atirar de grandes alturas imaginando poder voar

Não calculo meus impulsos

Nunca quis ir a lugares racionais mesmo

Não peço para que alguem fique comigo

Nada é sugestivo para mim e sim desejado

Não me recordo de algum sonho atual

só me lembro de um de 11 anos atráz

Não coloco muitos detalhes

A simplicidade de tudo sempre me conquistou

Não me atrevo a parar de tentar

Para mim isso é algo de muita honra

Não decoro muitos nomes

Pois os que preciso já estão gravados em mim

Não enxergo muitas coisas, mas mesmo assim

Serei confiante estou certa que o palpitar do meu coração me levará.


quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Reflexo do que eu sou


O tempo se passa

Uns ficam

Outros passam

Existem os que se torturam

Alguns que somente se afagam

No final todos se juntam

E tem aqueles que sobram

No meio de toda essa bagunça

Fica a perseverança

Dizeram que isso tinha um efeito mágico que derotaria qualquer pesadelo

Inocencia de criança

Querer romper o elo com o pasado

Ver o esforço disperdiçado

Mais mesmo assim prosseguir

Olhando o reflexo no espelho

Sem saber identificar detalhes na face

Não sou eu

Era somente reflexo de algo que queria

Sai de minha casa

Viajei para fora de minha cidade

Nas outras tambem nada mudou

È como se nao houvese ninguem

Porém as ruas estão cheias de gente

Eu ás chamo

Mais ninguém me escuta

Eu corro mais nao as alcanço

Existe uma limitaçao

A barreira que me impede

Maldita parede de vidro

Indestrutivel, masacra os mais indefesos sentimentos

Não me lembro mais o caminho certo para minha casa

E nem sei ao certo se realmente iria querer retorna

A ausencia de alguem que nao pode se manifestar

È totalmente indiferente

Agora estou em outro mundo

Onde ninguem me sente

Mais aqui nao posso falar muito alto

Pois existe um montro

Ele me quer todos os dias

Eu tenho medo, muito medo

Horripilante, asqueroso e embriagado

Sórdidos pensamentos dele

Eu tenho nojo e agonia

O jeito que me olha, Inspirando o seu sujo desejo

E liberando o meu infitino ódio

Preciso ir embora depressa

A mulher que disse que tanto me quiz no mundo, infelizmente nada fez

O pior nem foi o desapontamento que tive

E sim o fato de ainda não haver saida

Me desespera que as vezes vou me esquecendo que eu amo ela

Tem vezes que eu já não consigo abraça-la como antes

As conversas entre nós duas já não acontecem

Fica apenas o incomodo brutal em mim

No meio de tantas comparaçoes feitas por ela

Resta-me o receio das mesmas serem hereditarias

E quando eu crescer me tornar um monstro igual ou pior que ele

Tiro toda minha concentação e tudo o que eu posso ter de ruim e de bom em mim

Para deixar tudo ser neutro

Talvez assim eu prove a mim e a ela que eu consigo ser diferente

Quando eu tiver um filho serei gente de verdade

Serei o inverso dos dois

Quando eu conseguir despertar

Lembrarei o que é amar e confiar novamente

Há vezes que é impossivel lembrar-me do que é sentir

Por enquanto sou humano exilado, vitima das vontades davastas de pessoas imundas

Condenada a ser somente um reflexo agradavel de se ver

Uma imagem torta, embaçada

Que inconcientemente fica clamando por mudanças

Olhando atravez do vidro e ao mesmo tempo tentando se libertar

Me esforçando em encontrar algo ou alguem

Que se reflita em mim.









sábado, 7 de novembro de 2009

A verdade das estrelas


"Uma estrela tem seu brilho ofuscante

Pois se acredita ser intocavel

Inconcebivel a oportunidade de poder toca-lás

Todos as admiram

A noite que abraça as estrelas

Pessoas querendo alcalçar o céu

E se elas estivesem aqui

Será que seria o mesmo?

Somente desejamos aquilo que é proibido

A estrela fora de seu palco

Perde seu valor

Então é o que?

Que desejo é este?

Brincar de querer

Por isso muitas estrelas voam

Não podem ser alcançadas

Nem enganadas

Mais existe uma estrela

Que quase não fala

Somente observa de cima de seu palco

No meio de suas danças

Pequenas pessoas com braços estendidos

Tentando alcança-la

Dizendo coisas, muitas coisas

Tudo se mistura e a confunde

Agem como se existise o intocavel

Ela acreditava demais nas pessoas que via abaixo de seu palco

Por isso interompeu seu voô

Decidiu descer

Ninguém se importou

O desejo era somente fisico

Brincam com seu corpo

Esquecem seus sentimentos

A tratam diferente do que ela imaginou

Vira algo proximo de uma coisa indescritivel

Tão vago, ela sente aflição calada

Pareci que nem ta acontecendo, se acostumou

Ai depois sob ao palco, volta a ser estrela toda semana

Só que hoje não quer mais parar sua performace

Esta no alto distante do que falta para ela

O que faz as pessoas intocaveis é o total descaso

Fato de agir como se realmente todos fossem objeto

Sem querer enxergar a essencia, tirando toda força vital e o brilho delas

Pessoas as vezes sao estupidamente e exageradamente burras

Pois algumas tais estrelas são o contrario do que dizem

Elas querem ser alcançadas."

(Mai Kovac)

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Vicio


Incalculaveis vezes

Multiplicadas por numeros extensos

Que desconheço

Se partiu na metade

Logo após se estilhaçou

Minusculos pedaços

Tais deles vivo

Tal deles sou

Como se tudo perdese seu brilho

O que restou

Da lembraça de quem nao ficou?

A tortura de rever

Incontaveis vezes o mesmo filme triste

Entorpecendo os dias tão vagos

Recordação doentia

Persegue-me em sonhos, sempre me devolvendo ao mesmo lugar

Na dependencia inevitavel

O gosto, o cheiro, os gestos , a presença

Quaquer pensamentos se torna um só

Isto por si só é exagerado

Doença que mata aos poucos

Pase-se o tempo e fica indolor

Emoçoes cortadas

Mal pareço protagonista de minha historia

Encontro-me mais proxima de plateia

Somente admirando um espetaculo sem muita participação e nem muito entendimento

Ser humano completamente vazio

Preza na vontade

Perdida na saudade

Conformada em ser apenas metade

Malvado tempo

Roubastes meu vicio

E também minha inspiração.

(Mai Kovac)

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Insista hoje em amar voce

"Insista Hoje em realizar
Tentar é conseguir
Viver é se revelar
Ao mesmo tempo se permitir fluir
Sem saber onde vai acabar
Basta construir
Para se completar
Mesmo sem saber onde ir
Todas as águas acabam no mar
Logo vai sumir
Pasado não foi feito para se recordar
Deixe entao partir
Encontre seu lugar
Tente agora sentir
Nem precisa idealizar
Vem comece a rir
Mesmo sem parar de sangrar
Sofrimento não é para se divertir
Muito menos para se conservar
Devará seguir
O futuro é seu lugar
Para que se ferir
Se é possivel se amar"
(Mai Kovac).