
Venha mergulhado em lama
Pois não possuo armas
Temos algumas sementes plantadas
Deveria me carregar nos braços
Ao invés de desejar-me sob seu colo
Está na hora de podar suas asas sujas
Hoje não morrerei
Passo minha vez, jogue o jogo
Sou expulsa dessa casa
Metade da moeda sem valor
Peça perdida de um tabuleiro sem fim
Agora você está na jaula
Dissolva o ódio no seu sangue maldito
Transformastes minha vida em escuridão
Sou o vento frio em sua nuca
Cavando um buraco enfrente a sua lapide
Pensa que sou apenas reflexo da consciência
Mas na realidade te persigo
Devoro-te, absorvo e enveneno
Fuja de mim que te alcançarei
Revelo meu nome
Então me tema, chegou o dia do acerto de contas.