domingo, 4 de outubro de 2009

Oceano


Dou por encerrada A total convicção que mantinha
Entre todos os dias vividos
A força de minha ilusão
Me prendia a momentos que só existiram dentro de mim

Sentimentos fortes demais que sempre leva a caminhos confusos Ingratidão, sempre que buscava amor
Retornava a mim, no mesmo desespero

Mesma verosidade de um rio a encontro do mar

E quando cansava da minha melancolia
Buscava outros corpos para navegar
Outro oceano, onde eu nao poderia estar

Não desejo mais
Buscar novos amores
No receio, de encontrar um igual a este
Que depois se torna pura magoa
E as feridas insistem em permanecer
Desisto de
amores arrebatadores
Que te cegam

Te fazem viver uma realidade inesistente

Com os membros presos a correntes

Sem poder se libertar

Cada beijo contem uma gota de
veneno
E um abraço se torna um golpe fatal certeiro no coração

Te faz acreditar nas frias palavras, como se fossem realmente verdade

Como se houvese algum retorno, do ultimo surpiro de vida

Que se mantem acreditando que daria certo
Acabou, não sei mais ser dependente disso

Me libertei
Meu corpo agora é
jangada
E meu mundo é
oceano.

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